09/06/2011

As Muitas Faces de São Paulo - Museu do Crime

Quantas vezes passei pela Cidade Universitária em frente a Academia de Polícia e sequer imaginava que ali poderia existir um museu relacionado ao mundo do crime.... Mas logo na subida da rampa da academia, avistamos quatro viaturas que anteriormente eram utilizadas pela Policia Civil, estacionadas e em perfeito estado de conservação. Dentro de suas dependências, não podemos tirar fotos nem registrar com videos. Uma pena, mas que concordo plenamente com esse tipo de zelo.

Ja na área destinada ao museu, vemos várias máquinas de jogos de azar, revolveres (muitos de fabricação caseira), pistolas, metralhadoras e alguns objetos encontrados em cenas de crime. O acervo de foto também é interessante, algumas muito antigas mostrando alguns acidentes de transitos entre carros e bondes e alguns personagens criminosos como o  Bandido da Luz Vermelha, o italiano “homem-gato” Meneghetti e o crime da mala. Fatos relacionados a crimes mais recentes como o Chico do Parque e o caso da Isabela Nardoni também são destacados. Uma curiosidade de que gostei muito foi o significado que é dado para cada tipo de tatuagem em presos. Vale a pena ler os mais de 30 modelos de tatuagens expostos ali.


Dentro ainda encontramos uma maquete de uma casa em tamanho real, com cozinha, quarto, banheiro e uma sala onde através de dois bonecos, existe um simulado de um suicidio ou homicídio para que os alunos da policia tentem desvendar o que aconteceu, como ocorreu e qual procedimento tomariam em relação a coleta de materiais para uma possivel solucão do caso (pericia). Esta área é fechada ao publico, mas podemos ver atraves das janelas a maioria dos objetos.

O museu possui ainda um arcevo de fotos muito bacana relacionado a incêndios de grandes proporções como o do Edifício Joelma e possui material educativo bem explicativo sobre drogas.

Minha opnião? Vale e pena ver o Museu. E a entrada é gratuita.

Um comentário:

  1. Esse tipo de museu é desinteressante, visto que você não pode descortinar o conteúdo englobado nele, pois nos dá a impressão que o Estado belicoso da Polícia não deseja que o público esteja inteirado do acervo criminalístico que contém. Ora, um museu digno que se preze expõe todos os objetos a olho nu sem que haja uma imposição à visitas de interessados.

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