Quem passeia pelo Morumbi, próximo a Casa da Fazenda se depara com uma ruina de uma capela que possui algumas versões sobre sua existência. Alguns acreditam que ela fizesse parte de um paiol (depósito de armamento, pólvora e outros apetrechos bélicos); outros dizem que estas ruínas seriam parte de uma capela e sepultura destinado aos donos da antiga fazenda (que englobava a Casa da Fazenda) e ainda há quem acreditasse em estas ruínas seriam destinadas aos escravos.
O que é correto afirmar em toda estas estórias que envolvem a Capelinha do Morumbi é a de que ela não possuía nenhuma documentação que pudesse comprovar qualquer uma das teorias citadas. A expansão da cidade (São Paulo) no início do século XX foi responsável pelas transformações que deram origem a formação de bairros operários e de loteamentos de elite. Essa mudança toda atingiu também a antiga Casa da Fazenda, na década de 40. A Cia Imobiliaria Morumby foi responsável pelo loteamento de suas ultimas glebas de terrenos - transferindo para o Município alguns terrenos remanescentes e junto com eles, a antiga casa-sede e em sua proximidade, uma edificação em ruínas, que seria a Capela do Morumby - desta forma este imóvel passou a ser de responsabilidade da Secretaria Municipal de Cultura e do Departamento de Patrimônio Histórico, que em 1979 passou por reformas pois a capelinha nada mais era que ruínas de Taipa de Pilão.
Atualmente, a Capelinha tem sido palco de exposições e atividades culturais.
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