Ao longo da Avenida José Bastos entre diversos estabelecimentos comerciais e alguns terrenos abandonados, encontra-se a Casa do Português ou também conhecido Prédio do Cardoso. Com inauguração em 1950, o casarão foi tombado como Patrimônio Histórico Municipal pela Funcet (Fundação de Cultura Esporte e Turismo) do Ceará.
Seu proprietário, José Maria Cardoso, foi um rico comerciante português que fez fortuna vendendo lenha de sua madeireira para as antigas companhias Light e RVC (Rede de Viação Cearense). Por muito tempo, a casa foi considerada um simbolo de ostentação e também de cartão postal da cidade. Dizem que o intuito do português era abrigar toda a sua família neste casarão mas, por mais que ela crescesse, nunca foi ocupada totalmente.
Seu proprietário, José Maria Cardoso, foi um rico comerciante português que fez fortuna vendendo lenha de sua madeireira para as antigas companhias Light e RVC (Rede de Viação Cearense). Por muito tempo, a casa foi considerada um simbolo de ostentação e também de cartão postal da cidade. Dizem que o intuito do português era abrigar toda a sua família neste casarão mas, por mais que ela crescesse, nunca foi ocupada totalmente.
Olhando de frente a primeira impressão que temos é de uma ampla casa com três andares que possui duas rampas laterais que davam acesso ao topo da casa. Porém, olhando de lado é que percebemos que existe ainda mais um pavimento, totalizando assim quatro andares sendo este último, a garagem localizada no topo da construção.
O terceiro andar da casa foi alugado após a morte do filho do português, que se suicidou do último andar. O empresário Paulo de Tarso ali fez a Boate Portuguesa ainda com a família de José Maria Cardoso residindo nos dois primeiros andares. Mas de acordo com moradores antigos da região, a boate serviu apenas de fachada porque ali funcionava na realidade um bordel. Aos que duvidam dessa estória, basta procurar José Ivan Fernandes, residente e responsável pela administração do casarão a nove anos que afirma que os quartos do terceiro andar são todos numerados - demonstrando assim uma forma de organização do local.
Após o fechamento da boate, o casarão serviu de sede da Ematerce (Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Ceará) entre os anos de 1965 a 1984. Após essa data o casarão abrigou ainda um estacionamento e uma oficina e depois virou um cortiço. Atualmente, onze famílias moram no local cabendo a eles o pagamento das contas de água e luz utilizados. Os atuais proprietários visitam o local com certa frequência e pedem para que os moradores não permitam entradas de novas famílias no local.
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