Muitas vezes passamos pelos locais sem se atentar o que está a nossa volta... Com uma certa frequência vou ao campus do Pici da Universidade Federal do Ceará, que é rodeado pelo açude Santo Anastácio, pertencente ao Centro de Ciências Agrárias.
Considerado de pequeno porte, este açude enfrenta problemas crônicos de poluição. Em 1983, no artigo de dissertação de Graduação de Marcondes, N.A. sobre a exploração do açude Santo Anastácio do DEP-UFC , este problema era alertado - "(...) elevados teores de CO2 na água e acumulo muito grande de matéria orgânica e de nitritos(...) Porém no mesmo texto ainda era dito - "ele se encontra em boas condições para o desenvolvimento da vida aquática podendo ser aproveitada para a piscicultura."
Me pergunto: este problema de poluição é completamente ignorado ou os critérios utilizados para tal análises são muito exagerados?
Antes mesmo de formular uma resposta, releio uma matéria de jornal em março deste ano (2012), comentando que no inverno nordestino (ou período chuvoso), o açude aumentou consideravelmente seu volume transbordando-o e inundando áreas como a estação de piscicultura e o Centro de Biotecnologia Aplicada à Aquicultura - devido ao mato e entulho no açude que impediam que a vazão (saídas de água do canal) conseguissem ir em direção ao riacho do Alagadiço.
A fotografia nos passa uma realidade diferente, visto que nela não enxergamos as impurezas... muito bonito de se observar, fica a questão: até quando iremos remediar problemas conhecidos?
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