Na postagem anterior, na Igreja do Terço, comentei brevemente sobre o "religioso revolucionário que apoiou a Revolução Pernambucana de 1817 e a Confederação do Equador em 1824 da qual foi lider - foi ali, destituído das vestes religiosas e levado ao Forte das Cinco Pontas para sua execução."
O revolucionário acima citado, Joaquim do Amor Divino Rabelo, mais conhecido por Frei Caneca (muito por causa do seu pai, fabricante de barris e vasilhas) foi ordenado em Recife aos 22 anos de idade, através de uma permissão papal especial por causa de sua baixa idade.
Diz a estória que nenhum guarda (leia-se carrasco) do Forte São Tiago de Cinco Pontas quis enforcá-lo uma vez que afirmavam na época que matar um religioso poderia levar a pessoa direto ao inferno. Desta forma, ficou decidido pelo fuzilamento, o que aconteceu neste muro que está localizado ao lado do Forte.
Condenado como inimigo do imperador, passou a ser considerado herói e mártir da liberdade. Foi morto no dia 13 de janeiro de 1825.
Este paredão reflete à sua memória.
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