Recife Antigo visto do Parque das Esculturas Brennand

Queria tirar algumas fotos no Recife Antigo visto do Parque das Esculturas de Brennand, mas desta vez quis chegar lá de carro. E fazer este caminho no domingo foi bem tranquilo. Intuitivamente segui sempre em frente depois da praia de Boa Viagem e pensando na orla que ficava a minha direita, consegui chegar à avenida Brasília Formosa, que é a avenida que desemboca no parque. O trafego de veículos não chega a ser intenso, mas o número de vagas para estacionar por ali é pouco. 

O interessante foi descobrir algumas coisas que nunca havia reparado existirem por ali. E uma delas era o Bar do Dique, ou atualmente conhecido como restaurante Casa de Banhos. Local simples... poderia arriscar dizer que até um pouco decadente, mas como não podemos nunca nos pautar pela aparência, ouvi comentários de que apesar da simplicidade, seu preço é salgado, e seu público é formado principalmente pelos turistas que pegam os barquinhos do outro lado da margem e vêm saborear seu cardápio exclusivo de frutos do mar.

Às margens deste lado do Parque das Esculturas, existe uma grande quantidade de barcos por ali ancorados. Um deles me chamou a atenção: estava muito enferrujado e com aparência de abandonado.
Fiquei ali curtindo um pouco o momento e pensando em como seria seu visual quando ele foi para a água pela primeira vez... 

Mas como o dia estava próximo do fim, consegui tirar algumas boas fotos quase do pôr do sol. Abaixo vemos a antiga Ponte Giratória, as Torres Gêmeas e o Marco Zero com a Caixa Cultural ao fundo.  

Palácio da Justiça - Recife (PE)

Caminhar pelo centro de qualquer cidade brasileira, sempre traz surpresas bacanas e belas arquiteturas! E aqui em Pernambuco não poderia ser diferente....E mesmo morando no bairro do Espinheiro, um pouco distante do centro, de minha sacada consigo ter uma visão privilegiada do Recife, que me permite inclusive avistar a cúpula deste edifício, local que desde 1930 abriga o Palácio da Justiça. 

Neste mesmo terreno existiu o antigo Palácio das Torres, local de onde Mauricio de Nassau dava seus despachos. Demolida a antiga construção dando espaço para a atual, esse prédio teve sua pedra fundamental colocada em 02 de julho de 1924, porém com suas obras finalizadas somente seis anos mais tarde. De influência arquitetônica renascentista, o grande destaque está em sua cúpula, de 45 metros de altura e considerada a mais alta do Brasil. Esta cúpula ostenta vitrais do artista alemão Heinrich Moser, um dos fundadores da escola de Belas Artes de Recife e que possui outras obras "imortalizadas", podendo elas serem admiradas na Basílica de Nossa Senhora do Carmo (vitral religioso) e no Clube Internacional do Recife (o painel "Os anfitriões").

De frente para a Praça da República, este prédio têm como vizinhos o Teatro Santa Isabel (ver foto ao lado) e o Palácio Campo das Princesas. 

Encontra-se no bairro de Santo Antônio, na ilha de Antônio Vaz.

Hospital Magitot - Casarão abandonado na Várzea (Recife)

Quem anda próximo da Praça Pinto Dâmaso no bairro da Várzea se depara com diversas barracas de comerciantes de frutas e verduras em seu entorno mas nem sempre se atenta ao casarão existente atrás deste comércio "irregular". Neste casarão de dois andares funcionava o antigo Hospital Magitot, desativado de suas atividades no final da década de 60. Mas, para entendermos o que aconteceu por ali, é necessário voltarmos no tempo...

 
Este hospital foi fundado na década de 40 recebendo o nome de Magitot em homenagem ao Dr. Émile Jean Magitot - médico francês que dedicou sua vida e esforços no desenvolvimento de estudos quanto as estruturas dos dentes humanos e doenças correlacionadas. 

O Hospital Magitot surgiu tendo por finalidade ser o primeiro hospital na América do Sul totalmente dedicado à Odontologia. A escola de Odontologia que já existia em Recife e criada 30 anos antes (1913) pelo Dr. Nelson de Albuquerque Melo - precisava ter uma maior representatividade. E foi através da iniciativa do Dr. Nelson que o hospital começou a tomar corpo. Inicialmente localizado no bairro de Casa Forte, atendia gratuitamente à população e tinha como dependências algumas salas de cirurgia, clínicas, radiologia e enfermaria.  Porém, desapropriado deste local na década de 50, o hospital transferiu-se para o bairro da Madalena onde permaneceu por pouco tempo. A Secretaria de Saúde do Estado junto com os diversos dentistas que praticavam o trabalho voluntário conseguiram realizar cirurgias de alta complexidade assim como também manter uma clínica dentária infantil, mas o auxílio de doações foram ficando escassos tornando-se necessário uma nova estrutura, chegando por fim no casarão da Várzea. 


Infelizmente o Hospital Magitot não mais conseguia obter os recursos financeiros de tempos atrás. Não existiam mais nenhum tipo de apoio político ou institucional e as dificuldades enfrentadas pelo seu fundador e sua equipe de voluntários apenas de agravavam. Mesmo assim, continuaram prestando serviços à população relacionadas à saúde bucal, cirurgias bucomaxilofaciais e clínica dentária  até o dia que se viram obrigados a encerrar suas atividades.

Hoje, o casarão se encontra completamente abandonado e parcialmente destruído por furtos e pelo incêndio ocorrido em 1992, deixando-o completamente sem cobertura e sem assoalho (piso). Alguns objetos como janelas e portas foram depenados e o acúmulo de lixo completam o total descaso com a importância do local.

Flexeiras (AL) - Usina abandonada

Como comentado em meu post anterior (Maragogi / Alagoas - Capital da Costa dos Corais), ao errar o caminho na BR 101, retornei até a cidade de Flexeiras (estrada AL 430) para seguir em direção à estrada estadual AL 105 - sentido Maragogi. Durante o percurso, entre diversas plantações de cana-de-açúcar e alguns treminhões ao longo do caminho, uma construção se destacou na paisagem: era a de uma usina abandonada, muito próxima da estrada.

Como o meu tempo era curto, apenas encostei o carro e tirei a foto. Mas confesso que tenho fascínio por lugares que se encontram abandonados. Gosto de imaginar toda sua movimentação em seus tempos áureos e o que o levou a decadência e abandono do local. Infelizmente aqui, ficou uma lacuna... mas que o lugar era bonito, isso era! Quem sabe, em uma próxima viagem eu não tente retornar por lá para descobrir mais...

Maragogi/Alagoas - Capital da Costa dos Corais

Uma "aventura" que venho praticando nos finais de semana é a de viajar pelo litoral do nordeste em busca de praias paradisíacas. E colado à Pernambuco, a pouco mais de uma hora e meia de Recife, começa o Estado de Alagoas, com uma faixa litorânea capaz de tirar o fôlego de qualquer turista, seja ele brasileiro ou estrangeiro. 

Em 2004 quando estive em Maceió, tive oportunidade de curtir o litoral Sul de Alagoas. Passei alguns dias em Barra de São Miguel e visitei outras duas, a praia do Francês e a do Gunga. Naquela época, ouvi muito sobre Maragogi e suas piscinas naturais, porém, como minha estadia por lá era curta, eu preferi curtir somente essas praias ao invés de ficar na estrada....

Para chegar em Maragogi, deve-se pegar o litoral pernambucano (PE 060) até chegar na estrada AL 101. Não tem como errar.... mas eu errei... desatento, conversando com minha esposa, perguntei a ela: Vamos pelo litoral ou seguimos pela BR 101? Logo na saída da PE, entrando na BR 101, vimos uma placa indicativa para as praias e sentido Alagoas... porém foi a primeira e única ao longo da estrada! Não preciso dizer que esse erro nos atrasou em pouco mais de três horas a chegada em Maragogi...

Fomos seguindo sempre direto na BR, passando por pequenas cidades (vilarejos) como o de Messias, local em que decidimos parar (Posto Via Norte) para perguntar qual era realmente o caminho correto até Maragogi. O frentista então disse: o senhor está mais próximo do aeroporto e das praias do litoral sul (uns 70km aproximadamente) do que Maragogi. Você terá que voltar aqui pela BR 101 até Flexeiras (uns 30km) entrar nela sentido AL 430, seguindo sempre em frente até chegar na estrada AL 105. Depois é só manter a direção e você irá chegar na AL 101 e estará em Maragogi. Esse pequeno percurso descrito deu em pelo menos 100 km a mais...

A vantagem de sair cedo de casa é: se errar, conseguir corrigir e chegar ainda de dia! Foi o que aconteceu. Não passava das 15h quando procuramos por uma pousada - e encontramos uma bem bacana chamada Olho D`água. Com uma estrutura nova, de frente para o mar, fomos muito bem recepcionados!  Com o quarto garantido (era o último disponível), deixamos nossas coisas por lá e fomos até o mar. Ficamos por ali um bom tempo admirando a beleza daquele local. A temperatura da água estava bem agradável, mas como começou a anoitecer, saímos do mar, atravessamos a rua e voltamos para a pousada onde finalizamos o dia na piscina até umas 19h.

Infelizmente, programamos a ida até as piscinas naturais para o domingo mas o dia amanheceu fechado e seguiu chovendo muito pela manhã impossibilitando nossa ida até lá!

Mesmo assim,  o saldo foi mais que positivo, pois conseguimos aproveitar a praia ainda no sábado e à noite fomos até o centrinho, onde jantamos e depois caminhamos pela areia acompanhados de uma lua cheia que iluminava a praia de forma ímpar!

Praia de Calhetas - um pequeno paraíso em Pernambuco

Pegar a estrada sem direção nunca foi o meu forte. Cauteloso, sempre levanto informações dos lugares que desejo visitar e muitas vezes mapeio os locais a serem explorados para que eu não perca tempo tentando encontrá-los ou acabe passando desapercebido por algum lugar interessante... 

Mas quarta-passada, foi diferente. Levantei cedo, tomei meu café da manhã e me preparei para pegar a estrada rumo Calhetas. Não pesquisei nada. Desta vez ficou a cargo de minha esposa, que viu algumas fotos da praia pela internet e achou o local um charme. Disse que parecia ficar muito próximo da reserva do Paiva. O caminho natural era seguir a rota do Atlântico com destino Cabo de Santo Agostinho e por ali começar a observar as placas indicativas para Calhetas. 

Para chegar até a praia, é necessário sair do asfalto (PE-028), atravessar um longo pedaço de uma estrada de terra que, em determinados trechos, é um pouco apertada dificultando inclusive a circulação dos carros... Porém, não tem como chegar na praia sem ser por este caminho. Passamos por dentro de uma mata que, de repente se abre e nos mostra à nossa esquerda a praia de Gaibu. Apesar desta "dificuldade" encontrada, o visual é de tirar o fôlego!

Parar o carro pode ser uma aventura. Existe um "estacionamento" que fica a uns 100 metros da praia, mas considere-se privilegiado em encontrar uma vaga para parar por ali. Fico imaginando a dificuldade que deve ser durante um final de semana, principalmente agora na alta estação.

Finalmente com o pé na areia, observo que ela é de tombo e rodeada de pedras. Existem mesas e cadeiras a beira-mar que servem alguns petiscos, peixes e bebidas, mas reserve um pouco de dinheiro porque ali não aceitam cartões nem de débito nem crédito. E o valor cobrado, é um pouco abusivo! Fato interessante foi chegar na praia e um "garçom" despreparado, vir me abordar dizendo que as pessoas que vieram dos restaurantes não poderiam ocupar aquele espaço (como por exemplo, o conhecido restaurante Bar do Artur)... olhei para ele e disse - eu não vim de lá, acabamos de chegar... e nem teria dado tempo de almoçar, já que não são nem dez da manhã!  Porém essa comodidade do serviço na praia deixou a desejar. Demoram demais para preparar alguns petiscos e o atendimento foi bem fraquinho. Na hora do almoço, ou melhor, na hora em que a fome realmente bateu, não hesitamos - pagamos ali a conta, nos levantamos e fomos até o restaurante.

A água da praia é limpa e transparente - mesmo assim, vi alguns banhistas utilizando suas máscaras e snorkel. Apenas se atente quanto a maré, porque ela realmente puxa...Outro fato curioso foi ver a quantidade de pessoas que ficavam admirando a praia sentado nas pedras. De lá dá para observar de longe a cidade de Recife do outro lado do mar. Interessante foi ver ali nas pedras dois guarda-vidas que ficaram a tarde toda observando o movimento dos banhistas. 

Após passarmos o dia na praia, esperamos pelo por-do-sol quando resolvemos retornar. Sair dali à noite não nos parecia seguro principalmente porque a estrada de terra não possuía iluminação.

Calhetas passou a ser um dos meus lugares favoritos aqui no nordeste pernambucano. Nem de longe esperava que uma praia tão pequenininha e de difícil acesso  pudesse ser considerada uma das praias mais bonitas no mundo. 

Salvador - Forte São Marcelo

O Forte São Marcelo é com certeza um dos fortes mais conhecidos do país - fica localizado no meio da Baía de Todos os Santos, em Salvador, e sua construção feita sobre um arrecife, no começo do século XVII, servia de guarda junto ao Porto de Salvador. E o interessante é que fora construído inicialmente em madeira, de forma triangular. Mas uma reforma imposta junto ao forte ainda no século XVII lhe trouxe uma característica que o tornou único no país - seu formato circular, inspirado nas Torre de Bugio localizada em Portugal e no Castelo de Santo Ângelo na Itália.

Serviu ainda, no início do século XX,  de presídio, tendo alguns ilustres prisioneiros como Cipriano Barata, médico, jornalista e político que esteve envolvido na revolução pernambucana ao lado de Frei Caneca, na luta pela independência do Brasil. Diferente de Frei Caneca que era voltado à questões políticas, Cipriano Barata defendia reformas sociais como a abolição da escravatura. Outra figura de grande destaque histórico que ficou aprisionado por lá foi o general Bento Gonçalves, líder das Farroupilhas.

Anteriormente chamado de Forte de Nossa Senhora do Pópulo e também conhecido pelo nome de Forte do Mar, ele se encontra em frente ao centro histórico de Salvador (cidade baixa) tendo acesso pelo Mercado Modelo. Essas minhas fotos são de maio de 2014...

Casarões Interessantes

Uma das minhas paixões está em observar os diversos casarões que estão espalhados por aqui em Recífe.... quando os encontro, me pego imaginando em como eles seriam em suas épocas áureas, que tipo de família abrigava, se seriam passíveis de recuperação ou se estão completamente abandonados...

E foi sem querer, tentando fazer um retorno que acabou não dando certo, que entrei na Rua São Francisco de Paula, ao lado da avenida Caxangá (como se estivesse indo em direção ao Instituto Brennand) que me deparei com várias casas visivelmente abandonadas e alguns casarões que ainda impõem muito respeito. Em um destes casarões, a quantidade de estátuas no lugar de colunas acabou atraindo minha atenção. Como não tinha tempo disponível, apenas tirei as fotos e fui embora! Mas adorei ter descoberto esse cantinho sem querer!

  

Itamaracá - Igreja de Nossa Senhora da Conceição (Vila Velha)

Ontem, meu destino foi a ilha de Itamaracá. Seguia pela estrada quando avistei placas indicativas em direção ao Mirante de Vila Velha. Um breve desvio e ao chegar lá no alto encontrei a Igreja de Nossa Senhora da Conceição, uma construção que mistura o estilo barroco e o renascentista que foi erguida sobre os restos de um forte erguido pelos franceses no século XVI, tempo em que eles ocuparam a ilha. 

O Brasil realmente é rodeado de igrejas, independente do tamanho do vilarejo ou cidade. Porém, algumas particularidades fizeram desta igreja algo ímpar!

Logo na entrada, temos uma curta informação indicando que a imagem portuguesa de Nossa Senhora da Conceição, que fica exposta no altar principal fora doada pela então conhecida Dona Maria - a Louca. Apenas para relembrar, D. Maria I, antes de se tornar rainha de Portugal foi Princesa do Brasil. E esse "título" nada nobre conhecido pelos brasileiros (a Louca) ocorreu por causa da manifestação de sua doença mental ainda aos 24 anos de idade.  Mas em Portugal, principalmente devido a sua devoção junto à religião católica, ela passou a ser conhecida pelo cognome "a Piedosa" - a Basílica da Estrela, construída em Lisboa por ordem dela é uma de suas manifestações mais claras dessa preferência ao catolicismo. 

Na lateral, na área externa da igreja, existe um túmulo dedicado ao vigário Tenório que contém a seguinte inscrição: "aqui repousam os despojos do vigário Pedro de Souza Tenório". Sinceramente eu desconhecia a história deste vigário que, de acordo com as explicações impressas em um banner em frente a esta igreja, acaba informando que ali se encontra apenas seu crânio sepultado e complementa com o seguinte texto:  "Padre Tenório um dos líderes, herói e mártir da revolução republicana de 1817, que em 07 de março de 1817 enfrentou e rendeu sozinho a tropa portuguesa e um juiz português no Forte Orange / Itamaracá, consolidando a independência do Brasil por 74 dias." E o que mais me impressionou foi saber ainda que: "(...) após a derrota dos patriotas pernambucanos, foi capturado, enforcado  e decapitado aos 38 anos de idade, no dia 10 de julho de 1817 ficando a cabeça exposta em uma estaca durante seis meses em Itamaracá e as mãos em Goiana". 

Olhando internamente para a igreja, posso afirmar de que ela é acolhedora e a luz natural que entra por suas portas e janelas deixa o ambiente muito agradável e propício para uma reflexão/oração. Não me fiz de rogado e sem cerimônia fiquei por ali por alguns minutos em silêncio. E foi muito interessante esvaziar os pensamentos! Gostaria de ter outros momentos assim!

Mas um detalhe que talvez possa incomodar é o trajeto para chegar até esta igreja em Vila Velha. O asfalto da estrada lembra paralelepípedos e requer um pouco de paciência para não ficar tão barulhento dentro do carro apesar de que isso não impede que alguns motoristas abusem da velocidade no local... Entretanto, indo devagar dá tempo de curtir e admirar pelo caminho algumas casas que lembram chácaras... e para minha surpresa existe até um condomínio de casas erguido por lá. Trajeto concluído, chegando em Vila Velha, pode-se ir até a ponte de pedestre dos holandeses (andando pela trilha dos holandeses) ou se não quiser se cansar, apenas observar por detrás da igreja a formação da conhecida "coroa do avião", um local frequentado pelos turistas nos fins de semana. Para ir de Itamaracá até a coroa é necessário alugar um barco no Forte Orange para fazer essa travessia, já que a coroa do avião é um extenso banco de areia que encontra-se na entrada do Canal de Santa Cruz. Desta fui não fui até lá, mas já estou me programando para uma próxima volta!